Costa Rica, o país da Pura Vida!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018 Tempo de Viajar André Parente Google

“Pura Vida” é o cumprimento oficial da Costa Rica utilizado em diversas situações e pode significar algo como “olá”, ”tudo bem”, “bem-vindo”, etc. E, percorrendo o país de lés-a-lés dá para perceber o porquê desta expressão!

Neste artigo, deixo algumas sugestões de destinos e locais a visitar. Os transportes públicos e as estradas na Costa Rica não são especialmente eficientes, pelo que recomendo alugar um carro e partir à aventura sem tempo marcado!

San José

Eu sou um bocado suspeito porque “vivi” lá cerca de 15 dias à espera de um passaporte mas, não sendo nenhum ex-líbris, a capital da Costa Rica pode acabar por ser uma cidade simpática. Tem um circuito pedonal interessante, que passa por alguns monumentos, museus e jardins e uma zona comercial muito activa e fervilhante. Renovei lá todo o meu guarda-roupa! A Plaza de la Cultura é o centro de tudo. Os passeios a pé devem restringir-se a essas zonas centrais e apenas durante o dia. Ninguém anda a pé à noite em San Jose, nem mesmo só alguns quarteirões. Acabei por conhecer zonas e locais pouco habituais, tipo a sede a OIJ (Policia Judiciária) e o Barrio México, onde fica o consulado Português. Por isso, qualquer coisa estranha que precisem, é só perguntar!

Arenal e La Fortuna

A grande atracção da zona, e uma das maiores da Costa Rica, é o vulcão Arenal, que vale muito a pena conhecer. É preciso alguma sorte para apanhar o céu descoberto mas, quando acontece, é dos espectáculos mais bonitos e emocionantes que se pode ver, principalmente à noite quando se consegue ver as explosões e a pedras incandescentes a rolar pena colina abaixo. La Fortuna é a cidade mais próxima, onde estão a maioria dos serviços como agência de aventura, restaurantes, supermercados, etc. Tem também muitos alojamentos mas o ideal é ficar num dos vários hotéis situados ao longo da estrada, de preferência com vista para o vulcão. Indicações para o melhor sítio para ver as explosões de lava à noite: seguir desde La Fortuna pela estrada que circunda o vulcão até encontrar um posto da polícia (uma barraquinha de madeira). Aí, em vez de se seguir na estrada principal, virar para a esquerda e meter numa estrada de terra. Seguir sempre até se passar pela entrada do Parque Natural e, um bocado depois, depois de uma espécie de pontezita, há uma clareira onde se pode parar os carros. É escuro, mas não é perigoso. Seguindo nessa estrada de terra até à entrada do Observatory Lodge há um sendero muito fixe para caminhar até à base do vulcão e às rochas negras. É uma alternativa “mitra” para não pagar a entrada pelo Parque Natural mas, às vezes, está lá uma senhora a cobrar passagem, uma vez que esse bocado é terreno privado.

Liberia

Liberia é a capital da província de Guanacaste mas não é, por si só, um destino comum para viajantes em turismo. Pode ser um ponto de passagem no regresso de Arenal ou, a maior parte das vezes, é o último ponto de paragem antes de atravessar para a Nicarágua pela fronteira terreste de Peñas Blancas. Ou vice-versa. Eu acabei por ficar lá dois ou três dias, pois precisava adiantar algum trabalho e preparar o trajecto na Nicarágua, e posso dizer que achei até bastante agradável. Além do mais, encontrei lá um hotel super bem arranjado e económico, onde pude estar tranquilo com os meus afazeres.

Tamarindo e Avellanas

Tamarindo é uma das zonas de praia mais turísticas da Costa Rica, que aparece sempre nos guias e que qualquer “entendido” vai dizer que conhece. Na minha opinião, é tempo perdido. A praia é boa e tal… mas tem gente e barulho a mais, o ambiente é de turismo barato, bares de jovenzitos histéricos e “americanada” em férias de surf. Naaa… há sítios bem melhores. Já Avellanas, muito perto dali, é bem diferente. Com um acesso menos fácil, por estradas de terra esburacada, e muito menos opções de alojamento acaba por ser bastante mais tranquilo, já com um cheirinho a selvagem. A praia também é muito boa. Querendo ficar-se uns dias na zona, a minha recomendação é ficar a dormir em Avellanas e, quando apetecer algum movimento, um restaurante mais sofisticado ou ir beber um copo, rumar a Tamarindo.

Mal Pais e Santa Teresa

“Mal Pais” é normalmente utilizado para referenciar uma linha de costa que apanha, na verdade, 3 praias: Mal Pais, Playa Carmen e Santa Teresa. Este é uma daqueles sítios de “fim da estrada”. Não tem saída, ninguém “passa por lá”. Tal como na maioria das praias do Pacífico, tem-se sensação de estar no meio da selva. São vários kms de estrada de terra para lá chegar, há bugalows de madeira “pendurados” nas árvores e troncos espalhados ao longo do extenso areal. Tem muitos sítios para dormir, restaurantes e bares, muitos deles de estrangeiros que ali montaram base (brasileiros, israelitas, italianos e mais). Um excelente sítio para comer é a Casa Zen (comida Tailandesa e ambiente super relax). Outras referencias são a Pizza Tomate, o Tabacón e o Moes (comida orgânica). A cidade mais próxima, Cobano, fica a cerca de 45 minutos de carro. Foi aqui que me assaltaram o carro e me levaram tudo… mas podia ter sido noutro sítio qualquer.

Jacó

Jacó Beach não é um destino que normalmente se aconselhe na Costa Rica. Não porque seja perigoso ou algo do género mas, simplesmente, porque é muito vocacionado para americanos, com alguma construção exagerada e alguns neons! Por outro lado, é a praia mais próxima de San Jose, pelo que tem também muito turismo local, o que é bom porque eu gosto de gente local mas é mau porque tem muita gente. A praia em si é boa e bonita, com grandes fins de tarde ao pôr-do-sol e, a partir de lá, é possível a apanhar uma lancha que atravessa o Golfo de Nicoya até Montezuma e Mal Pais.

Parque Nacional Manuel Antonio

Pegado à cidade e Quepos, outra grande atracção da Costa Rica é o Parque Nacional Manuel Antonio e as suas praias. É um destino bastante turístico e com boas estruturas de hotéis e restaurantes. Vale e pena ficar num hotel no cimo da colina, preferencialmente com uma boa vista para o mar! Na cidade, Quepos, o ambiente é mais local mas também há sempre muitos estrangeiros que trabalham nos vários hotéis da zona. Aqui há algumas opções para comer barato e, para beber um copo, o bar Sargento Garcia é top..

Dominical

Dominical é uma praia muito fixe a sul de Quepos/Manuel António, quando não está com demasiada gente. É um destino relativamente popular entre surfistas de todos os níveis onde já existe uma pequena estrutura de turismo, mas mantendo o estilo “pura vida” da Costa Rica. Vale muito a pena em termos de surf (experientes e iniciantes) e se o objectivo for passar alguns dias simples de praia e vida básica num ambiente descontraído. Para comer: há um sushi bar muito pequeno e tranquilo; no Poco a Poco as sandes e o ambiente são bons e há internet grátis para clientes; no Tortilla Flats o ambiente é mais animado e barulhento; o Arena y Sol é bom para comida típica mas é mais barato no restaurante tipo cantina no final da rua; há um brasileiro para os lados do campo de futebol com comida vegetariana e música ao vivo e um caribenho na perpendicular a seguir às Cabinas San Clemente.

Pavones

Rio Claro de Pavones é um destino procurado quase exclusivamente por quem vai à procura de surf. Esta é, provavelmente, a melhor onda da Costa Rica e uma das melhores esquerdas do mundo. É isolado e tem muito poucas estruturas de turismo mas, de qualquer forma, é um lugar onde alguém que vá apenas de “acompanhante de surfista” não passa necessariamente mal. Tem uma comunidade local com imensas crianças e bastante amigável. Para comer não há muita oferta nem nada muito elaborado, mas não se passa fome! Come-se boa comida local na Cantina Esquina del Mar nas duas Sodas ao lado do campo de futebol; a pizzaria tem pizzas óptimas e generosas; no Café de la Suerte o menu é vegetariano.

Puerto Viejo

Puerto Viejo e o Caribe são o outro lado da Costa Rica e parece mesmo que se está num país diferente. O ambiente é estilo “rastaman” e ”reggae night”, com muitos fuminhos à mistura. A geografia e o clima também se alteram, dando lugar a uma envolvente mais tropical, com praias de areia branca e menos “selva”. Para comer há opções excelentes e baratas, principalmente para quem gosta dos temperos caribenhos: na Soda Mi Sam come-se bem, simples e barato; o Tâmara é mais arranjadinho mas também caseiro; no Lotus Garden há “all you can eat sushi” e o dono, David, é gente boa; o Jammin é um pequeno reaggae bar perto da paragem dos autocarros Mepe; no The Mission, perto dos destroços do “barco-ilha” come-se bem, muito e barato; oo lado do Ez-Times há um restaurante aberto que passa filmes em ecrã gigante; o Maxim, em Manzanillo, tem fama de ser o melhor das redondezas, mas já me disseram que não é assim tão bom.

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