Descubra Hammamet, Tunísia!

quinta-feira, 01 de março de 2018 Diário do viajante Nuno Madeira Diário do viajante

A Tunísia cresceu muito em turismo nos últimos anos nomeadamente, as duas grandes zonas turísticas, Hammamet, no Norte, e a ilha de Djerba, no Sul.

Hammamet fica na costa, a meio caminho entre Tunes e Sousse, onde estão situadas algumas das melhores praias da Tunísia. Hammamet divide-se depois em duas zonas turísticas principais. A mais antiga, a Norte, que fica entre Hammamet e Nabeul, a Sul, recebeu o nome de Yasmine Hammamet e fica a cerca de 10km do centro da cidade.

São zonas completamente equipadas e com excelentes praias de água limpa e patrulhas de polícia. Na zona norte podem encontrar uma grande variedade de hotéis e restaurantes e é mais movimentada, com pequenos bares e vendedores de rua ficando mais próxima da cidade. Yasmina Hammamet mantém um padrão mais elevado, tendo na sua maioria hotéis de quatro e cinco estrelas e a maior marina da Tunísia.

No século II, os Romanos estabeleceram uma colonia chamada Pupput, mais tarde habitada pelos normandos. Só nos anos vinte é que o lugar começou a aparecer no mapa, quando o milionário George Sebastian construiu uma villa no local mostrando assim o caminho para que outros o seguissem, e hoje, Hammamet atrai anualmente mais de meio milhão de visitantes.

Andar de táxi não é caro e é o recomendável para deslocações curtas como ir da zona de hotéis até ao centro. Não cometam o erro que cometi ao experimentar fazer esse percurso a pé sob o calor intenso de verão quando pensava que não seria longe.

Visitar Hammamet torna-se mais agradável ao final da tarde, quando as ruas e os cafés ficam cheios de pessoas que aparecem a seguir à sesta da tarde. Vale bem a pena explorar a Medina construída pelos Háfcidas, que inclui antigos banhos e lojas escondidas nas ruelas estreitas.

A Grande Mesquita e Kasbah estão estrategicamente situadas na entrada principal da Medina. Aproveitem o pôr-do-sol para beberem um chá perto da Kasbah à entrada da Medina, que é um lugar bastante agradável para relaxar. Se quiserem explorar um pouco mais, as ruas principais são a Avenue Habib Bourguiba e a Avenue de la République, que é onde ficam a grande maioria das lojas, bancos e alguns dos melhores restaurantes e não há grande necessidade de um mapa detalhado já que se torna fácil entrar no ritmo das ruas estreitas e cheias de vendedores.

A Medina

A Bab el-Souk é a entrada principal para a Medina. Rodeada de muralhas altas, foi erguida em 904 d.C. e reconstruída no século XIII sob a dinastia Háfcida. Logo a seguir à entrada encontra os famosos vendedores de recordações em bancas coloridas e pequenas lojas cheias de tapetes, espelhos orientais e jóias antigas e imitações. Os vendedores por vezes pressionam muito os turistas a entrar nas suas lojas dizendo que é só para verem e conhecer, mas se preferir não o fazer, faça-o de uma maneira delicada agradecendo o convite mas seguindo o seu caminho, afinal de contas esse é o dia-a-dia dos comerciantes. E lembre-se de regatear todos os preços de peças que quiser comprar. Eu consegui trazer um bom cachimbo de água a um bom preço adicionando também chicha e carvão ao negócio. Mas atenção, certifiquem-se que tem espaço na bagagem para trazer de volta na viagem porque na altura muitas pessoas trouxeram cachimbos, a grande maioria apenas decorativos, e tiveram que pagar bagagem extra no aeroporto porque não cabiam nas malas e não podiam trazer na mão porque já tinham outras bagagens de mão. Kasbah, o forte, construído no século XV ergue-se ao lado da entrada principal para a Medina. O acesso faz-se por escadas altas e o terraço superior tem uma vista magnifica sobre a praia e os telhados das antigas casas. Vale a pena visitar.

Portas Tunisianas

Na Tunísia, as portas são consideradas símbolos que reflectem a fortuna e felicidade de uma família. São construídas em madeira de palmeira, reforçadas com chapa metálica e muitas vezes dispostas entre portais ricos e decorados. Geralmente pintadas de azul, podem ser castanhas ou amarelas. Só as portas dos banhos públicos ou dos mausoléus de marabuto são pintadas de verde ou vermelho. Só após o século XVI e XVII é que foram introduzidos padrões geométricos ao estilo mourisco, completados com plantas e flores estilizadas sob o domínio turco. No século XIX, a cor e os motivos decorativos das portas tunisianas foram influenciados pela moda europeia.

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